
Aqui estou eu. Enfrento assim o desconhecido, e mais uma em muitas vezes, tenho apenas a minha pessoa. A minha só e triste pessoa.
Dou por mim, deitada e completamente imóvel. Incluindo a esta imobilidade o olhar, que fixa no teto do meu quarto. Penso nesse desconhecido, que não deixa de ser fascinante, brilhante e extremamente poderoso, mas simultâneamente não deixa também de ser assustador. Não deixa de ser mais um medo que me assombra.
Então paro de novo. Interrompo o pensamento anterior com um novo pensamento capaz desta vez de se resumir numa simples mas direta frase: Uau, como é possível desta forma um ser que se mostra a todo o tempo indestrutível, intocável e quase imortal, ser na realidade frágil, dócil, extremamente carente de uma companhia especifica e assombrado por medos constantes??